Até meados da década de 1970, a soja era uma ilustre desconhecida da maioria dos brasileiros – quem vivia fora da região Sul ou de lugares com grande presença de imigrantes de origem japonesa, apreciadores do grão em sua culinária, não tinha a menor ideia do que era um grão de soja. Ao contrário de toda essa maioria de pessoas, eu conheço a soja desde a mais tenra infância – minha família, desde muito tempo, é adepta de vida e alimentação saudável e assados, bolinhos e leite de soja sempre tiveram seu espaço em casa (algumas receitas, é claro, deixaram uma lembrança não muito boa – algo como serragem rançosa). Também lembro claramente da primeira vez que vi soja plantada no sítio de um dos meus tios em Lutécia, no Oeste do Estado de São Paulo, isso por volta de 1975. Foi uma espécie de plantio experimental, para verificar a produtividade do grão entre as safras de milho – não tenho ideia dos resultados obtidos.
Esse ano, 1975, é uma espécie de marco na história da soja no Brasil. Os Governos militares da época tinham enorme interesse na expansão da produção de grãos em regiões do país de baixa população, especialmente na região do Cerrado brasileiro. O mundo vivia na época um momento complicado da Guerra Fria entre russos e americanos, que disputavam a liderança da humanidade na época. Aqui no Brasil, os nossos militares estavam preocupados com algumas ideias como a internacionalização da Amazônia, proposta feita por algumas nações estrangeiras na época – a prioridade dos Governos militares na época era a ocupação, no menor tempo possível, de grandes vazios em nosso território. Um marco dessa época do “Brasil Grande” foi a construção da Rodovia Transamazônica, que ia desde o Leste da Paraíba até o Oeste do Estado do Amazonas, um caminho para “levar homens sem terras para uma terra sem homens”.
Foi dentro desse contexto histórico que a EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, através do seu Centro Nacional de Pesquisa de Soja, passou a trabalhar em pesquisas para o desenvolvimento de cultivares do grão adaptadas às condições de solo e de clima do Brasil. No final da década de 1970, foram anunciadas as primeiras variedades de soja adaptadas ao clima Tropical e aos solos do Cerrado brasileiro, algo que mudaria completamente os rumos da agricultura no Brasil.
As áreas de Cerrado foram consideradas por muito tempo como inadequadas para a agricultura comercial de larga escala. Com solos extremamente ácidos e considerados pouco férteis, extensas regiões do território brasileiro ficaram ocupadas por pequenas propriedades rurais e por reduzidas lavouras de subsistência durante vários séculos. Foi graças ao desenvolvimento de tecnologias para a correção do solo e, principalmente, com o desenvolvimento de sementes adaptadas para crescimento em regiões do Cerrado que esse panorama começou a mudar rapidamente já na década de 1970. Com grandes incentivos do Governo Federal, um grande número de agricultores, especialmente da região Sul, foi deslocado para regiões de Cerrado em todo o Brasil.
O Cerrado era considerado plano e com farta disponibilidade de recursos hídricos para a irrigação. Com a mudança da capital brasileira para a nova cidade de Brasília em 1960, foram feitos grandes investimentos na construção de rodovias em direção ao Planalto Central e para toda a Região Centro-Oeste, o que favorecia tanto o escoamento da produção de grãos quanto o fluxo de imigrantes de outras regiões na direção da nova fronteira agrícola. Os campos agrícolas se expandiram rapidamente na direção de Mato Grosso, que acabou dividido em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Rondônia e Acre, de um lado, e Norte de Goiás, que acabou se transformando no Estado de Tocantins, Oeste da Bahia e, mais recentemente, na direção do Sul do Estado do Piauí e do Maranhão. Regiões do Cerrado nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, que já estavam ocupadas por cidades e plantações experimentaram saltos na produtividade.
Atualmente, os antigos domínios do Cerrado concentram 36% de todo o rebanho bovino, 63% da produção de grãos – 30% do Cerrado foi transformado em pastagens para boiadas. No Cerrado, a soja representa 90% (15,6 milhões de hectares) da agricultura do bioma. Para se ter uma dimensão, na safra 2013/2014, mais da metade (52%) da soja cultivada no Brasil estava concentrada no Cerrado.
Nos últimos dez anos, o Cerrado foi o bioma brasileiro que sofreu a maior perda de área nativa – 50 mil km², área maior do que o território do Estado do Rio de Janeiro. A região conhecida como Matopiba, que incorpora áreas dos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, é a maior fronteira agrícola atual de expansão da cultura da soja e apresenta as maiores perdas de vegetação e de espécies animais (vide foto) nativas do Cerrado.
Toda essa expansão de campos agrícolas e de pastagens em áreas de Cerrado tem um alto custo ambiental, que se traduz na redução dos caudais das bacias hidrográficas com nascentes no bioma – das 12 grandes bacias hidrográficas brasileiras, 8 tem nascentes em áreas do Cerrado, com destaque para a bacia do Rio São Francisco. A redução nos volumes de água faz-se sentir por todo o território brasileiro. Infelizmente, o avanço da fronteira agrícola que se viu nos últimos 50 anos já consumiu aproximadamente metade do bioma, fragmentando o Cerrado em inúmeras ilhas – ilhas de vegetação cercadas por campos de grãos por todos os lados.
Na próxima postagem vamos detalhar os impactos ambientais desse avanço da soja no Cerrado.
[…] A SOJA E O CERRADO […]
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[…] é talvez o mais alarmante. A destruição de áreas do bioma Cerrado, especialmente pelo avanço das fronteiras agrícolas, está entre as principais causas dessa redução do seu volume de […]
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[…] últimas postagens, temos falado sistematicamente dos problemas ambientais que estão devastando as áreas do bioma […]
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[…] Amazônia, e ocupa uma área total equivalente a 20% de nosso território. A forte expansão das fronteiras agrícolas nas últimas décadas já devastou cerca de 50% da sua vegetação original. Existe aqui um enorme […]
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[…] A preservação de espécies animais e vegetais, que vêm sofrendo enorme pressão por conta do avanço das frentes agrícolas em áreas do Cerrado, também estão entre os destaques do Parque Nacional da Serra da […]
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[…] pressão ambiental nas últimas décadas, especialmente ante o avanço implacável dos campos de soja e de outros grãos, cujas culturas se expandem fortemente nos seus domínios. Calcula-se que algo […]
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[…] recurso hídricos e ecossistemas do Cerrado Brasileiro, um dos nossos biomas mais ameaçados pelo avanço das fronteiras agrícolas, especialmente na região onde se encontra o nosso “deserto” – o MATOPIBA, formada por […]
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[…] Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, na climatização e adaptação de grãos, especialmente a soja, às condições de clima e de solos do Cerrado. A soja, conforme já apresentamos em postagens […]
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[…] ocupação do Cerrado, uma nova fronteira agrícola do país que surgiu após o desenvolvimento de culturas de grãos adaptados aos solos e clima desse bioma. Essa ocupação da região foi intensa, especialmente no Norte de Goiás, mais tarde transformado […]
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[…] desaparecimento de 90% do bioma. A partir da década de 1970, com o desenvolvimento de sementes de grãos adaptados para os solos e climas do Cerrado, o mesmo modelo de colonização foi “exportado” para os sertões do Brasil Central – em […]
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[…] o desenvolvimento de grãos adaptados aos solos e climas dessa extensa região, especialmente a soja e o milho. Graças a essa revolução, Estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e […]
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[…] Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, desenvolveu variedades de culturas de grãos como a soja e o milho, com sementes adaptadas ao clima e solos deste bioma. Os solos do Cerrado são altamente […]
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[…] dessa commodity, com reflexos nos preços de diversos produtos que consumimos em nosso dia a dia. A soja é um importante ingrediente para a produção de rações para animais e qualquer aumento de […]
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[…] de 1970, a EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, desenvolveu sementes de soja e de milho adaptadas às características dos solos ácidos do Cerrado. Com isso, terras que eram […]
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[…] grãos. Lembro aqui que a China é o maior parceiro comercial do Brasil, importando principalmente a soja, grão largamente usado para a produção de ração […]
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[…] chamado por muitos de “berço das águas”. Nas últimas décadas, conforme já tratamos em inúmeras postagens aqui do blog, o Cerrado foi transformado na principal fronteira agrícola do Brasil e a intensa […]
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[…] UM “VELHO… em A SOJA E O CERRADO […]
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[…] do Cerrado, inclusive as famosas veredas de muitos contos de Guimarães Rosa. Muito antes da transformação do Cerrado em grandes campos de soja, milho e pastagens para o gado, as nascentes de muitos rios tributários do rio São Francisco já […]
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[…] nessa extensa região de Cerrado implica na substituição de áreas de matas nativas por campos de soja e milho. Conforme já comentamos em postagens anteriores, o Cerrado abriga importantes aquíferos e […]
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[…] – esses solos só se tornariam altamente produtivos a partir da década de 1970, quando sementes de grãos especialmente adaptados para os solos do Cerrado seriam desenvolvidas pela Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. A Zona da […]
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[…] A vegetação que cobria originalmente o Estado de São Paulo tinha uma característica interessante: perto de 69% do território paulista era coberto por Mata Atlântica – uma estreita faixa de vegetação de Cerrado dividia o Estado exatamente ao meio. Os solos de Cerrado, conforme já tratamos em outras postagens, são extremamente ácidos e pouco férteis, só vindo a ser utilizados com alta produtividade a partir da década de 1970, quando a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, desenvolveu sementes de grãos adaptadas para esses solos. […]
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[…] O clima subtropical dessa região, com invernos frios e secos e verões quentes e chuvosos, era muito parecido com aquele das regiões originais do grão, o que levou a uma perfeita aclimatação da cultura ao Sul do Brasil. Lembro aqui que as sementes de soja passariam por um intenso trabalho de melhoramento genético na década de 1970 pela Embrapa, onde surgiriam variedades especialmente adaptadas para os solos e clima do Cerrado brasileiro. […]
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[…] UM GRÃO QUE ATENDE P… em A SOJA E O CERRADO […]
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[…] 1970, quando a EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, conseguiu desenvolver as primeiras variedades de grãos, especialmente a soja e o milho, adaptados ao clima e as condições …. De lá para cá grandes extensões da mata nativa do bioma foram derrubadas para a abertura de […]
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[…] evapotranspiração da Floresta Amazônica trazem as preciosas chuvas que irrigam as terras e faz a produção de grãos dessa região crescer sem parar. As chuvas também permitem o crescimento das extensas pastagens […]
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[…] do Cerrado brasileiro. A EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, lançou as primeiras sementes de soja e milho adaptadas aos solos ácidos e ao clima do Cerrado em […]
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[…] de ração para animais, que não param de crescer. Nesse exato momento, produtores brasileiros de Mato Grosso estão lutando para colher a soja em meio a chuvas acima da média histórica nos seus campos, […]
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[…] AGROPECUÁRIA EM TEMP… em A SOJA E O CERRADO […]
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[…] meados da década de 1970. Foi somente a partir de 1975, quando passaram a ser comercializadas as sementes de grãos adaptadas ao clima e aos solos do Cerrado, que a grande predominância da agricultura e da pecuária nessa faixa litorânea foi […]
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[…] EM SE PLANTANDO, TUD… em A SOJA E O CERRADO […]
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[…] A DERROCADA DA AGROP… em A SOJA E O CERRADO […]
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[…] pecuárias. Essa região tem características e um potencial agrícola muito semelhantes ao Cerrado brasileiro. As autoridades colombianas têm um grande interesse em estimular a produção de milho, cevada e […]
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[…] da década de 1970, a EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, desenvolveu sementes de grãos adaptadas aos solos e ao clima do Cerrado, mudando completamente os destinos do bioma. Graças a essas sementes e aos grandes recursos […]
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[…] a transformação do Cerrado na principal fronteira agrícola do Brasil nas últimas décadas, grandes extensões da vegetação nativa vêm sendo […]
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[…] solos e ao clima do Cerrado brasileiro. Em 1975, a EMBRAPA apresentou as primeiras variedades de soja e de milho adaptadas para o plantio no […]
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[…] aqui que entra nessa “equação” um componente que conhecemos bem aqui no Brasil: o avanço descontrolado dessas frentes agrícolas. Sem uma legislação adequada e sem uma política governamental de fiscalização bem estruturada, […]
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[…] somente para exemplificar, essa bacia hidrográfica está inserida em uma grande extensão do Cerrado, bioma onde as atividades agropecuárias mais cresceram no país nas últimas décadas. Outro bioma […]
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[…] EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, lançou as primeiras de grãos – destaque para a soja, adaptados para as condições de solos e clima do […]
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[…] da EMBRAPA, já começava a revolucionar a agricultura brasileira. A empresa conseguiu desenvolver variedades de soja perfeitamente adaptadas às características de solos e ao clima do Cerrado Brasi…. Em quatro décadas, o Brasil se transformou no maior produtor de soja do […]
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[…] UM FERTILIZANTE FEIT… em A SOJA E O CERRADO […]
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[…] O “PÃO NOSSO DE CADA… em A SOJA E O CERRADO […]
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[…] de sementes de grão adaptados às características de solos e clima do Cerrado Brasileiro. Aqui o grande destaque é a soja. A soja surgiu originalmente na China há cerca de 5 mil anos atrás, a partir do cruzamento de […]
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[…] Outro enorme avanço para a agricultura nesse bioma se deu em meados da década de 1970, quando a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, conseguiu desenvolver sementes de grãos adaptadas para se desenvolver nos solos e no clima da região. […]
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[…] da baixa produtividade da cultura, em princípio, não um problema insolúvel. Basta lembrarmos o caso da soja brasileira, grão que foi intensamente pesquisado e melhorado por pesquisadores da EMBRAPA – Empresa […]
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[…] As mais conhecidas dessas técnicas são a calagem – correção da acidez mediante a aplicação de calcário, a adubação fosfatada e a adubação potássica. Na década de 1970, a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, desenvolveu variedades de grãos especialmente adaptados às características do Cerrado, com destaque para a soja. […]
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[…] ESPECIAL BIOMAS BRAS… em A SOJA E O CERRADO […]
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[…] o desenvolvimento de sementes adaptadas para esse bioma pela Embrapa –Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, na década de 1970, e de técnicas […]
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