O efeito estufa é um processo físico natural do planeta Terra que ocorre quando determinados gases presentes na atmosfera absorvem parte da irradiação infravermelha do sol, irradiando e retendo esse calor na superfície do planeta. Esse mecanismo permitiu, ao longo dos vários ciclos da história geológica do planeta, a estabilização da temperatura dentro de uma faixa vital para a manutenção da vida e do clima. Essa estabilização permitiu o desenvolvimento dos sistemas florestais e a estabilização dos oceanos, com o consequente equilíbrio dos gases formadores da atmosfera e a explosão da vida biológica na Terra.
Esse delicado e vital equilíbrio ambiental se manteve estável ao longo de milhões de anos, até que o crescimento das atividades humanas, notadamente nos últimos 300 anos, passou a afetar a composição dos gases da atmosfera e a estabilidade do clima.
“A partir do século XVIII, época em que começa a recorrer à hulha para suprir as necessidades de combustível dos citadinos e das indústrias, começam a observar-se as primeiras poluições atmosféricas… Escritores ingleses do século XVII já falavam dos ‘nevoeiros de cortar com a faca’ que desciam sobre Londres, ancestrais do famoso smog provocado pela combustão do carvão.”
Enciclopédia de Ecologia – Organização J.P. Charbonneau
Ao longo dos séculos XIX e XX com a intensificação da queima de combustíveis fósseis, com as emissões atmosféricas das indústrias, das atividades agrícolas e pastoris produziu-se gradativamente uma intensificação do efeito estufa, com consequências graves para a humanidade. Uma das mais graves é o aquecimento global que afeta diretamente o equilíbrio climático e traz em sua esteira uma série de ameaças à sobrevivência de plantas e animais, inclusive o próprio homem.
As preocupações climáticas se intensificaram nas últimas décadas e culminaram na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima em 1992 e, posteriormente no Protocolo de Kyoto em 1997. Através deste Protocolo, os países que ratificaram o acordo assumiriam o compromisso de reduzir as suas emissões entre 2008-2012 para uma média de 5% em relação aos níveis de 1990; num segundo momento, as nações signatárias assumiriam o compromisso de reduzir as emissões entre 2013-2020 em pelo menos 18% abaixo das emissões de 1990.
Apesar das dificuldades para a sua plena implementação, devido à resistência de países considerados grandes poluidores como Estados Unidos e China que enxergam prejuízos econômicos na redução das emissões, o Protocolo de Kyoto é uma das grandes esperanças para o controle do aquecimento global.
Uma das inovações do Protocolo de Kyoto são os Mecanismos de Desenvolvimento Limpo – MDL, criados para auxiliar os países em desenvolvimento neste processo de transição. Através deste mecanismo um país rico poluidor pode vender créditos de carbono para um país em desenvolvimento: esses recursos serão usados para manter áreas florestais em pé – as florestas absorvem grandes volumes de carbono da atmosfera e auxiliam na redução do efeito estufa e do aquecimento global. O Brasil, detentor de imensos recursos florestais, tem grande potencial de ganhos com o mercado de créditos de carbono e pode ser um dos grandes players do MDL nas próximas décadas.
Bibliografia Consultada:
Materiais didáticos da Universidade Cruzeiro do Sul – UNICSUL.
Enciclopédia de Ecologia – Organização J.P. Charbonneau-Edusp – São Paulo
A Terceira Onda – Alvin Toffler – Editora Record – Rio de Janeiro
Poluição do Ar – Samuel Murgel Branco e Eduardo Murgel – Editora Moderna – São Paulo
Website – http://www.mma.gov.br/clima/convencao-das-nacoes-unidas/protocolo-de-quioto – Consultado em 15/05/2016
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