Nestas últimas semanas, minhas publicações têm enfocado o problema da destruição das fontes de água na região do Planalto de Piratininga, com consequências das mais danosas para a população da Região Metropolitana de São Paulo. Um dos corpos d’água dos mais afetados por esta destruição e poluição por esgotos e resíduos sólidos é o nosso bom e velho rio Tietê que, apesar de muitos não concordarem, classifico como o mais importante rio do Estado de São Paulo, especialmente do ponto de vista histórico e econômico.
Infelizmente, não são apenas os paulistas que destroem seus rios – em todo o Brasil e em grande parte do mundo está catástrofe se repete e, num curtíssimo prazo, a já escassa água para o abastecimento de bilhões de pessoas, simplesmente, poderá deixar de existir. Peço sua atenção para esta reportagem, publicada pela Revista Veja – Edição Digital, no dia 09/07/2017. O fotógrafo Danish Siddiqui da Agência Reuters registrou a degradação ambiental das Águas do Rio Ganges na Índia, apresentada numa sequência de fotografias que você poderá conferir neste link.
Diferente do rio Tietê, que abastece a uns poucos milhões de pessoas no interior do Estado de São Paulo, o rio Ganges é responsável pelo abastecimento de 400 milhões de pessoas do subcontinente indiano, o que dá cores absolutamente trágicas a esta catástrofe ambiental. Leiam a reportagem:
“Fotógrafo Danish Siddiqui da agência Reuters registra a degradação das águas do Ganges na Índia
As águas do rio Ganges, na Índia, nascem cristalinas no alto dos Himalaias, mas a poluição e o uso excessivo as transformam em lodo tóxico na sua longa jornada por cidades em expansão e centros industriais. Milhões de habitantes, devotos e peregrinos, que buscam a purificação espiritual por meio de rituais e cerimônias fúnebres em suas margens, contribuem para degradação.
Sagrado para hindus e responsável por abastecer 400 milhões de indianos, o “Mãe Ganga” está morrendo – mesmo depois de décadas de tentativas de salvá-lo. O governo do primeiro-ministro Narendra Modi luta para cumprir o plano de limpeza do Ganges, estimado em 3 bilhões de dólares, mas até agora o resulto é trágico.
O rio, venerado por quase 828 milhões de pessoas, recebe resíduos industriais ao longo de seu curso, formando camadas de espuma na superfície. Na cidade industrial de Kanpur, norte da Índia, a cor da água fica cinza escuro. Em outro trecho, a coloração muda para um estranho tom de rosa.”
[…] deixem-me falar um pouco sobre os problemas de abastecimento de água na Índia e da extrema poluição do rio […]
CurtirCurtir
[…] poluição das águas do rio Ganges por causa do lançamento de esgotos de todos os tipos é outra fonte importante de problemas. Cerca […]
CurtirCurtir
[…] A poluição das águas do rio Ganges por causa do lançamento de esgotos de todos os tipos é a principal fonte de problemas. Cerca de 1/3 da gigantesca população de 1,3 bilhão de habitantes da Índia vive dentro da área da bacia hidrográfica do Ganges, em cidades e vilas que contam com precárias infraestruturas de saneamento básico. Como é comum aqui em nosso país, os Governantes indianos concentram a maior parte dos parcos recursos disponíveis na construção de sistemas de produção de água e em redes de distribuição – a coleta e o tratamento de esgotos são deixados de lado. […]
CurtirCurtir
[…] AS “ABUNDANTES” ÁGUA… em “SUJO E POLUÍDO, O RIO G… […]
CurtirCurtir
[…] o maior exemplo de má gestão dos recursos hídricos da Índia seja o rio Ganges. Com nascentes nas Montanhas Himalaias, o rio Ganges percorre mais de 2.500 km até sua foz num […]
CurtirCurtir