Nas últimas décadas do século XIX, a cidade de São Paulo experimentou um surto de desenvolvimento econômico e social nunca visto na história do Brasil. Esse desenvolvimento foi resultado direto da cultura do café que, desde meados daquele século, mudaça radicalmente as paisagens do interiro paulista.
As mudanças na cidade começaram na década de 1860, quando foi concluída a Ferrovia Santos-Jundiaí, importante meio para o escoamento da produção do café. Localizada no meio do caminho, a pequena cidade de São Paulo, que então tinha apenas 30 mil habitantes, foi transformada em um importante centro comercial e logístico do Estado.
O susrto de desenvolvimento culminou com a chegada da energia elétrica nos últimos anos do século XIX, primeiro com geração descentralizada em máquinas movidas a vapor e depois com uma geração de maior potência na Usina Hidrelétrica de Santana de Paranahyba, empreendimento localizado na calha do rio Tietê e inaugurado em 1901.
Problemas no funcionamento dessa hidrelétrica levariam à construção de uma grande represa na cidade de São Paulo – a Guarapiranga.
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