
Uma postagem rápida:
Há exatos três dias publicamos uma postagem aqui no blog comentando um estudo que apontou o último mês de junho como o mais quente da história. Ao que tudo indica, o mês de julho não vai ficar muito atrás.
Pesquisadores norte-americanos analisaram uma série de dados climáticos e descobriram que a temperatura média do planeta atingiu a marca de 17,23º C na última quinta-feira, dia 6 de julho. E não é só isso – essa temperatura recorde superou a marca anterior de 17,18º C, atingida na terça-feira dia 4, e também a marca de 17,01º C, atingida na segunda-feira, dia 3.
Os cientistas estão atribuindo grande parte dessa sucessão de temperaturas recordes à chegada do fenômeno climático El Niño, caracterizado por um aumento anormal das temperaturas em uma longa faixa equatorial do Oceano Pacífico. Também estão sendo registradas grandes ondas de calor em diversas partes do mundo e também nos oceanos.
Conforme já tratamos em diversas postagens anteriores, o El Niño é um fenômeno climático sazonal que tem repercussões em todo o mundo. Em 2015, o surgimento de um forte El Niño prejudicou lavouras de cacau, chá e café em toda a Ásia e África. Também provocou uma forte seca no Sudeste Asiático, favorecendo o surgimento de vários incêndios florestais.
Naquele ano também se observou o inverno mais quente já registrado nos Estados Unidos. Na América do Sul, o surgimento do El Niño pode resultar em períodos de seca na região Centro-Norte do continente, em especial na Amazônia, e de maior umidade nas regiões mais ao Sul do Brasil e na Argentina.
Vamos acompanhar os desdobramentos desse novo clima mundial.

[…] AS TEMPERATURAS DO PLANETA BATERAM RECORDES SUCESSIVOS NOS ÚLTIMOS DIAS […]
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